As paisagens constituem um todo, seus detalhes são inúmeros e muitas vezes precisa ser apreciado de longe, como os picos gelados, os desertos áridos do Saara, ou a té mesmo os solos rochosos da lua, o interessante é que para cada paisagem é exigido uma configuração de equilíbrio, pois para visualiza-las nada é preciso, mas quando passamos a conviver, as coisa são bem diferente.
Existe um termo alemão "Gestalt" que representa a configuração dos elementos que constituem a nossa percepção, o interessante é que estudando essas idéias, descobrimos que a soma das partes não são iguais ao todo, ou seja o que somos não é a soma do que vivemos. Existe uma fragmentação muito grande, e fixamos de forma mais intensa o que nos é próprio, o que nos magoa, o que atingiu pontos nevrálgicos em nossa vida. A necessidade de trabalharmos sempre para estar em constante avaliação facilita a abertura ou o bloqueio dessas ações. O que configura com mais força o que somos está intimamente ligado ao emocional, e isso cria variantes complicadas, afinal o nosso emocional passa por momentos de inlúcidez; esses momentos são fraguimentos que não nos caracterizão, mas costumam se tornar as máximas, dai deixamos de ser o que somos e passamos a ser o que agimos em determinados instantes.Criamos nossos hábitos, depois, nossos hábitos nos criam.
Edilandio Angelim
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