quinta-feira, 9 de junho de 2011

Quando a vingança é uma festa



A vingança vira festa quando o assassino não é meu conhecido, parente, amigo, pai, filho, irmão...

irmão???

Quando em oração chamamos Deus de pai?
A frase não seria mais ou menos assim:
Pai NOSSO que estais no céu...?

Bom... se nós festejamos a morte do Bin Laden, a partir de hoje ao nos ajoelhar ou não para orar/rezar a Deus, precisaremos mudar a introdução do Pai Nosso, será assim:
Pai MEU que estas no céu...

Pode parecer irônico, mas a condição de irmandade diante de Deus não está em nossas escolhas, o que diríamos ao ladrão na cruz?
Se para ele teve perdão, acho que temos esperança...

Ou será que não?

"Com a medida que medirdes, sereis medidos" (J.C.)


Edilandio Angelim

Um comentário:

Anônimo disse...

Por isso acredito que o que vale são as ações. Quando mais jovem ouvia as pessoas mais velhas dizerem, que para Deus só valeria se fosse feito de coração. Hoje, percebo que os corações quando são pisados ou se sentem ameaçados esquecem de tudo que Deus ensina. Portanto, se quisermos acertar, não devemos seguir o coração, já que ele não é inparcial. Imagina você necessitando urgentemente de algo. A pessoa que pode ajudá-lo(a)o ajuda-o(a) sem querer. Você que foi ajudado fica feliz ou infeliz por sentir que seu benfeitor se sacrificou? Imagina a vitória a que foi para seu benfeitor conseguir vencer seu coração. Se deixarmos de sermos egoistas, pensaremos que a má vontade percebida no nosso ajudante não é nada se comparada com o que ele conseguiu fazer. Deus com certeza sabe que houve duas vitórias. Uma pelo feitio da ação e outra por ter recebido a ação. Infelismente rezamos dizendo Pai Nosso que estais no céu... porque prcisamos mesmo