quinta-feira, 20 de maio de 2010


É curioso como nós aceitamos a submissão de superiores humanos, nos curvamos diante do álcool, cigarro, comidas, prazeres, e quando falamos de Deus parece diferente, nem se quer entendemos o verdadeiro sentido da submissão diante de Dele, não estudamos a sua vontade, não discutimos suas verdades, queremos fazer desse relacionamento um caminho exclusivo, onde Ele é servo e eu o senhor.

Você já parou para pensar a que ou a quem você é submisso? Quais as vantagens dessa submissão, se elas proporcionam prazer e se esse prazer é ou não um caminho para destruição, seja ela moral ou físico?

Qual a dificuldade de servir a alguém que nos ama e tem como propósito a nossa salvação? Que motivos nos levaram acreditar que somos independentes e que posso ser o que quero e como quero?

Talvez você não tenha tempo para essas reflexões ou buscas, ou até mesmo está acomodado e faz parte do grupo dos tanto faz, mas lembre-se: há tempo para tudo, mas o tempo do arrependimento é um tempo de angústia, e para explicar de forma clássica vou utilizar duas frases de uma poetiza que gosto muito Clarice Lispector:

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

Edilandio Angelim