Uma imagem corrompida
Um dos muitos e grandes obstáculos para os que
dão o sentido de evolução ao relato bíblico da criação é a
queda. Na Bíblia, o mundo e a humanidade eram perfeitos quando foram
criados, um ensino que contradiz a evolução no nível mais básico.
Somente por meio da transgressão o sofrimento e a morte entram no
mundo, um conceito contrário ao modelo evolutivo, no qual o
sofrimento e a morte fazem parte dos próprios meios de criação.
Imagine como seria o caráter de Deus se Ele
nos tivesse criado da forma ensinada pela evolução. Deus usa
processos de violência, egoísmo e domínio dos fortes contra os
fracos a fim de criar um ser moralmente perfeito e abnegado, que
“cai” em um estado de violência, egoísmo e domínio dos fortes
sobre os fracos, um estado do qual ele tem que ser libertado ou, caso
contrário, enfrentará o castigo final.
Pense,
também, no que a evolução causa ao plano da salvação. O Senhor
encarna em um macaco evoluído, criado por meio do perverso e
assassino ciclo da seleção natural, tudo para eliminar a morte, “o
último inimigo” (1Co
15:26)? Mas como a morte pode ser o “inimigo” quando ela foi
um dos meios escolhidos por Deus para criar os seres humanos? O
Senhor deve ter gasto muitos homo erectus, homo heidelbergensis e
homo neanderthalensis mortos para finalmente conseguir uma criatura à
Sua própria imagem (homo sapiens). E aí, Jesus vem para salvar a
humanidade do próprio processo que Deus usou para criar a humanidade
no princípio? Essa ideia é tola e antibíblica.
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